A cetamina é um medicamento poderoso que tem sido usado tanto como anestésico quanto, mais recentemente, como tratamento potencialmente eficaz para uma variedade de condições psiquiátricas, incluindo depressão resistente ao tratamento.
No entanto, a administração de cetamina, deve ser feita por infusão endovenosa, e realizada em um ambiente hospitalar por várias razões.
Vamos saber quais são?
Segurança do Paciente
A segurança do paciente é a principal razão para realizar infusões de cetamina em um ambiente hospitalar. A cetamina pode causar uma variedade de efeitos colaterais, incluindo aumento da pressão arterial, batimentos cardíacos rápidos, náuseas, vômitos e alterações na percepção e no humor.
Quando o paciente está em um ambiente hospitalar, o médico anestesista pode monitorar de perto esses efeitos colaterais e intervir rapidamente se necessário.
Monitoramento Médico
Durante uma infusão de cetamina, é importante que o paciente seja monitorado pelo médico anestesista. Isso inclui a verificação regular dos sinais vitais do paciente, como pressão arterial, frequência cardíaca e oxigenação do sangue. Além disso, em um ambiente hospitalar, há acesso imediato a equipamentos de emergência e pessoal treinado caso ocorra uma reação adversa à cetamina.
Dosagem Precisa
A cetamina deve ser administrada em uma dose precisa, que é determinada pelo peso do paciente e pela condição específica que está sendo tratada. Em um ambiente hospitalar, a dose de cetamina pode ser medida e administrada com precisão através da bomba de infusão, de forma segura.
Precisamos reforçar que a indicação e aplicação da cetamina deve ser feita por um profissional qualificado.
No Centro de Cetamina, todos os pacientes passam por uma consulta com o Dr. Tiago Gil (CRM/SP 157384 RQE 64.781) para que ele possa entender quais são as principais queixas, definir o objetivo e plano terapêutico, além da avaliação pré-anestésica.
As infusões de cetamina geralmente ocorrem dentro de duas semanas, e o protocolo seguido é o mais estudado no mundo médico, de seis infusões iniciais. Outras condutas serão definidas após avaliação médica.
Se ainda tiver dúvidas, não deixe de nos contatar.
Referências:
Krystal JH, Abdallah CG, Sanacora G, Charney DS, Duman RS. Ketamine: A Paradigm Shift for Depression Research and Treatment. Neuron. 2019 Mar 6;101(5):774-778. doi: 10.1016/j.neuron.2019.02.005. PMID: 30844397; PMCID: PMC6560624.
